"O mundo é um livro no qual o espírito eterno gravou os seus pensamentos". Tommaso Campanella

24 de abril de 2015

O diário de Anne Frank

Hoje mostrarei um pouco sobre esse livro que é um sucesso mundial, eu particularmente gosto muito, pois ele nos mostra uma mínima parte do horror vivido pelos judeus no holocausto e de como uma menina (que aliás é minha xará haha) de apenas 13 anos relata o drama vivido juntamente com a sua família, onde foram separados e obrigados a fazer trabalhos escravos.





" Todo mundo tem dentro de si um fragmento de boas notícias. A boa notícia é que você não sabe o quão extraordinário você pode ser ! O quanto você pode amar ! O quanto você pode executar ! E qual seu potencial ". Anne Frank










Quando completou 13 anos Anne Frank ganhou de presente um livro que ela tinha mostrado a seu pai em uma vitrine alguns dias antes. Embora originalmente fosse um livro de autógrafos, com uma estampa xadrez em vermelho e verde e com um pequeno cadeado na parte da frente, Anne decidiu que iria usá-lo como diário e começou a escrever nele quase que imediatamente. Enquanto muitas de suas observações de início descrevessem os aspectos mundanos de sua vida, ela também descreveu algumas das mudanças que ocorreram nos Países Baixos desde a ocupação alemã. Em sua entrada datada de 20 de junho de 1942, ela enumerou muitas das restrições que haviam sido colocadas sobre a vida da população judaica neerlandesa e observou, também, o pesar que sentia pela morte de sua avó no início deste mesmo ano.
Anne sonhava em ser jornalista. Ela também adorava assistir filmes, mas os judeus neerlandeses foram proibidos de ter acesso às salas de cinema a partir de 8 de janeiro de 1941.
Em julho de 1942, Margot Frank recebeu uma carta do Jüdische Zentralstelle für Auswanderung (Escritório Central de Emigração Judaica). Era um aviso prévio, ordenando que ela fosse para um dos campos de concentração. Otto Frank então revelou à família seus planos prévios para que eles fossem se esconder em uma espécie de anexo secreto atrás de sua empresa,  onde alguns de seus empregados mais confiáveis os ajudariam. A carta de Margot os forçou a se mudar algumas semanas mais cedo do que ele tinha previsto.
Na manhã do dia 9 de julho de 1942, uma segunda-feira, a família mudou-se para seu esconderijo, um anexo secreto O Achterhuis (a palavra neerlandesa que denota a parte traseira de uma casa, traduzido como "anexo secreto") era um espaço de três andares, com entrada a partir de um patamar acima dos escritórios da Opekta. Duas salas pequenas, com um banheiro contíguo ficavam no primeiro nível, acima de um maior espaço aberto, com uma pequena sala ao lado. A partir desta sala menor, uma escada levava ao sótão. A porta para oAchterhuis ("Anexo Secreto") foi, posteriormente, coberta por uma estante de livros para garantir que ele permanecesse oculto. 



Logo Anne começou a escrever sobre esses fatos, em seu texto, Anne Frank examinou seus relacionamentos com os membros de sua família, e as fortes diferenças de personalidades. Ela se considerava a filha mais próxima emocionalmente de seu pai, que depois comentou: "Eu tinha um melhor relacionamento com Anne do que com Margot, que era mais apegada à mãe. A razão para isso pode ter sido o fato de Margot raramente mostrar seus sentimentos e não precisar de tanto apoio porque não sofria as mudanças de humor de Anne." As irmãs Frank começaram uma relação mais estreita do que tinham antes de se esconderem, embora Anne às vezes expressasse ciúmes em relação a Margot, particularmente quando os moradores do esconderijo criticavam Anne por não ter a natureza gentil e plácida de Margot. Com o amadurecimento, as irmãs foram capazes de confiar mais uma na outra. Em 12 de janeiro de 1944, Anne escreveu, "Margot está muito melhor... Ela não está tão hostil esses dias e está se tornando uma verdadeira amiga. Ela não me vê mais como um bebê”.
Anne também escreveu frequentemente sobre seu difícil relacionamento com a mãe e de sua ambivalência em relação a ela. Em 7 de novembro de 1942, ela descreveu seu "desprezo" por sua mãe e sua incapacidade de "enfrentá-la com o seu descuido, seu sarcasmo e sua dureza de coração", antes de concluir: "Ela não é uma mãe para mim." Mais tarde, como ela retrata no diário, Anne sentiu-se envergonhada da sua atitude severa, escrevendo: "Anne, é você mesma falando de ódio? Ah, Anne, como pôde?". Ela veio a entender que suas diferenças resultaram de mal-entendidos que foram tanto culpa dela como da mãe, e viu que tinha escrito coisas ruins de sua mãe desnecessariamente, que a mãe também sofria com a situação. Com essa percepção, Anne começou a tratar a mãe com um grau de tolerância e respeito.
Na manhã de 4 de agosto de 1944 o anexo secreto foi invadido pela Polícia de Segurança Alemã, em consequência da denúncia de um informante que jamais foi identificado, por serem presos em um esconderijo, eles eram considerados criminosos e foram enviadas para o Quartel de Punição para trabalhos braçais. Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo acampamento e matou cerca de 17.000 prisioneiros, testemunhas disseram que Margot caiu de sua cama em seu estado debilitado e foi morta pelo choque, e alguns dias depois, Anne morreu também. Eles afirmam que isso ocorreu poucas semanas antes do campo ser libertado por tropas britânicas em 15 de abril de 1945, embora as datas exatas não tivessem sido registradas. Depois da libertação, o acampamento foi queimado em um esforço para impedir a propagação da doença, Anne e Margot foram enterradas em uma vala comum, o paradeiro exato é desconhecido.

O diário de Anne Frank começou como uma expressão particular de seus pensamentos, ela escreveu várias vezes que ela nunca iria permitir que ninguém o lesse, ela descreveu sua vida com franqueza, sua família e companheiros, e sua situação, enquanto começava a reconhecer a sua ambição de escrever ficção para publicação. Como Anne faleceu antes do fim da guerra, os papéis foram entregues a Otto Frank, pai de Anne, que decidiu publicá-los como um livro. Hoje o livro é um sucesso mundial e Anne é vista como um símbolo do Holocausto.






Adormeço com a ideia tola de querer ser diferente do que sou, ou de que não sou como queria ser. E de que faço tudo ao contrário."- Anne Frank

23 de abril de 2015

A caverna dos magos, fascinantes histórias sobre magia e magos !




Gente esse livro que irei relatar um pouco, simplesmente adoro ele, foi um dos livros que me marcaram, lembram em um outro post meu que falei que os livros nos fazem viajar por mundos desconhecidos e extraordinários ? pois bem, esse é um deles, apesar que sou suspeita pra falar pois sou amante de ficção e de tudo que me faz sair desse mundo (rsrsrs). Se você for daquelas pessoas mais realistas e que não tem muita imaginação não leia esse livro, agora se você for um curioso, e imagina um mundo além desse, recomendo que leia, escreverei algumas partes do livro para vocês terem uma noção:



" Quem não acredita em magia, jamais a encontrará ".








Bom, esse livro de literatura fantástica é composto por vários contos sobre magia e magos, organizado por Peter Haining, colocarei aqui os tópicos;

Ann Radcliffe, Os mistérios de Udolpho (1794)

O mundo da magia, por Peter Haining

O professor de Lara e o encantamento de dois centavos, de E. Nesbit

Escola para o Extraordinário, de Manly Wade Wellman

O diretor demônio, de Gillian Cross

Bandos de fantasmas, de Humphrey Carpenter

Grimnir e a Alteradora de Formas, de Alan Garner
O Misterioso Oliver, de Russell Hoban
Os Guardiães do Descobridor, de Joan Aiken
Os Endiabrados, de William Harvej
A Magia de Voar, de Jacqueline Wilson
O Enigma Chinês, de John Wyndham
O Desejo, de Roald Dahl
O Menino Invisível, de Ray Bradbury Meu Nome é Dolly, de William E Nolan
Algo para Ler, de Philip Pullman
O Centésimo Sonho de Carol Oneir, de Diana Wynne Jones 

"A magia exerce uma atração universal."







Se um dia você for à pequena aldeia de Cader Idris, em Corris, no vale das grandes montanhas Welsh, encontrará a entrada de algumas cavernas enormes, conhecidas como Labirinto do Rei Arthur. Em seu interior, está sentado um menino mago chamado Myrddin, popularmente conhecido como Merlin, que uma vez profetizou a chegada do guerreiro rei Arthur e previu a batalha entre um dragão branco e um dragão vermelho pelo futuro da nação galesa. O menino, de aparência inteligente e cabelo louro, em sua túnica de tecido de saco, não é real, claro, e sim um modelo aparentemente vivo de um dos muitos magos que, durante gerações, praticaram a sua antiga arte da magia.Mas acredite, os magos são reais e não apenas personagens imaginários das mentes de contadores de histórias como T. H. White, J. R. R. Tolkien e, mais recentemente, J. K. Rowling. Fato é que os magos têm estado por aí há séculos. Na Bíblia, no Capítulo 19 de Isaías, eles são chamados de "feiticeiros", e você pode encontrá-los também nos poemas de John Milton, em A Tempestade, apresentando o mago Próspero. Na maioria das vezes, são descritos como homens mais velhos: altos, com barba, cabelo ondulado, vestindo longos mantos decorados com símbolos místicos e segurando bastões mágicos. Também existem as mulheres feiticeiras, conhecidas como magas, e uma, muito famosa, é mencionada por Percy Shelley em seu livro de fantasia A bruxa de Atlas com as seguintes palavras: "Todos os dias aquela senhora maga sentava-se reservadamente, decifrando rolos de Venerável antigüidade." Não obstante, cada uma daquelas pessoas começou o aprendizado da magia quando ainda jovem, e não poucas, subsequentemente, se tornaram o foco de mitos e de lendas, bem como de inspiração para contos. No passado, sempre se falava a respeito desses fazedores de magias em sussurros, numa mistura de temor e respeito, hoje, eles talvez sejam mais conhecidos como magos.
No norte da Inglaterra, em Alderley Edge, num íngreme despenhadeiro de arenito que se ergue da planície de Cheshire, pode-se encontrar um poço dos desejos que também é associado a Merlin. No poço, formado por uma fonte natural, há a seguinte inscrição:Beba desta até se saciar, Porque a vontade do mago Jaz a água jorrar.Acredita-se que Merlin realizou uma de suas maiores proezas de magia naquele local, abrindo maciços portões ocultos na face da rocha para revelar uma imensa caverna. Lá dentro, o rei Arthur e seus cavaleiros estavam adormecidos, esperando o chamado, quando os ingleses mais uma vez necessitassem de sua coragem e bravura. Essa lenda foi utilizada no famoso romance A pedra encantada de Brisingamen, de Alan Garner, que contribuiu para este livro.
Evidências a respeito de magos também podem ser encontradas em outros locais. Algumas vezes, eles parecem ter aterrorizado tanto as pessoas, que alguns tiveram o mesmo destino de Thomas Sche que, em 1596, foi queimado na estaca. Há referência a uma acusação, em 1751, sobre "uma grande multidão em Tring (Hertfordshire) que declarou vingança contra Osborne e sua esposa, acusando-os de mago e feiticeira", e um século mais tarde, o autor, William Hone, em seu Every-day Book relata que, em julho de 1825, "um homem foi afogado, sob a acusação de ser mago em Wickham Skeith (Suffolk)". Outros escritores falam mais favoravelmente a respeito das atividades dos magos, incluindo Henry Mayhew em sua obra London Labour and the London Poor (1851-62), citando um homem: "Considero-me um mago, o que significa conjurador, astrólogo e leitor da sorte". Três famosos magos do século XIX também são mencionados nos caminhos da magia e que se metamorfoseou em diversos animais para aprender seus caminhos. 



"Espero, sinceramente, que as histórias que escolhi para este livro, acerca dessa tradição há muito existente transportem você, leitor, ao mundo da magia onde qualquer coisa, e quero dizer qualquer coisa mesmo, é possível. E assim espero, se a magia não for excessivamente poderosa, que lhe permitam retornar em segurança" (Peter Haining)

Tesouro de hoje, A cabana

" Esta história deve ser lida como se fosse uma oração, a melhor de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana". (Mike Morrell)









Olá meus amigos, como vão?

Bom, hoje irei falar sobre um dos livros mais lindos e interessantes que já li, A cabana, escrita pelo escritor William P. Young, publicado pela editora Sextante, essa emocionante história, conta sobre a viagem de Mack Allen com seus três filhos menores para um acampamento no lago Walowa, e de como um fato trágico marcou sua vida, a sua filha mais nova, Missy, desapareceu misteriosamente.
Mack chama as autoridades para irem investigar, e ao vasculhar o lugar onde a pequena Missy tinha sido vista pela ultima vez, depararam-se com m alfinete de uma joaninha, e nas asas da joaninha tinham 4 pintas, um dos agentes da polícia avisou ao pai da menina que já suspeitavam quem tinha sido o autor do rapto. Explicaram ao Mack que esta pessoa, era um homem e um assassino de meninas como Missy, sempre que este homem tinha uma vítima ele colocava no lugar onde raptava as crianças uma joaninha com pontinhos pretos nas asas, Missy era a 4ª vítima. 
Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana, encontraram o vestido vermelho que Missy vestia todo ensanguentado. Imerso numa dor profunda, Mack entrega-se à grande tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que mesmo após quatro anos do desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.
 E é ai meus amigos que se dá inicio a parte extraordinária do livro, Mack recebe um estranho bilhete, assinado por Deus (uaal) isso mesmo por Deus, entenderão depois, pois bem, Deus o convida para um encontro na cabana abandonada, sim pessoal àquela maldita cabana. Cheio de dúvidas, desconfianças, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo.
Chegando à cabana, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espirito Santo estão à sua espera para um "acerto de contas" (Mack tinha conflitos com Deus, o julgava um ser mal-humorado, distante e altivo) e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história, ajudando-o a se tornar noutra pessoa, mais compreensível, mais alegre, não tão rancorosa, e fazem com que ele deixe de vez sua grande tristeza.
Em meio a essas transformações eles fazem com quem Mack encontre o corpo de Missy que era o que ele mais queria, tendo como missão encontrá-lo, dando-o pistas e ajudando-o por vezes nas suas crises de raiva, quando Mack volta para a cabana com o corpo de Missy embrulhado numa manta, ele a  enterra num jardim cheio de flores bonitas e com cores vivas. Depois da sua “missão” estar concluída, despede-se de Deus, Jesus e Espirito Santo, eles  dão-lhe uma bebida quente, e Mack quando acaba de  beber sente-se tonto e cheio de sono, ele acaba por cair no chão como se tivesse desmaiado.
Quando acorda observa que a cabana estava como a encontrou, sombria e fria, conforme se vai levantado tenta lembrar-se do que aconteceu, mas havia certos pormenores de que ele não se lembrava, mentalizando-se de que aquilo tudo fora um sonho. Quando volta para casa ele contata as autoridades e relata o sonho que teve indicando que tinha a certeza onde estava o corpo de sua filha os polícias assim o fazem e encontram o corpo da menina, e mais tarde corpos de outras crianças que tinham sido assassinadas pelo mesmo homem. The end.



Intenso, sensível e profundamente transformador, este livro vai fazer você refletir sobre o poder de Deus, a grandeza de seu amor por nós e o sentido de todo o sofrimento que precisamos enfrentar ao longo da vida.





A Cabana consegue falar de alguns dos maiores mistérios sobre Deus: como o amor incondicional do pai caminha entre  proteção aos filhos e o respeito a seu livre-arbítrio. Explicar essa mágica não é fácil, mas o livro faz isso de maneira marcante e, ao mesmo tempo, sublime. Recomendo A cabana para todos os que desejam conhecer um pouco mais sobre as formas carinhosas, sutis e sempre surpreendentes pelas quais Deus age em nossas vidas.
- William Douglas


15 de abril de 2015

Preciosidade



Bom meus caros amigos, resolvi criar este blog com intuito de  mostrar-lhes a preciosidade que são os livros e de como eles são um tesouro no nosso mundo tão avançado tecnologicamente, onde a maioria  esqueceram dos livros, onde não se folheiam mais suas páginas mágicas e enriquecedora. Mas por que páginas mágicas ? por que esse termo ? porque ao pegarmos um livro e começamos a ler seu conteúdo, acontece uma mágica, alias uma não, várias mágicas, ao lermos podemos viajar para onde quisermos, para lugares incríveis, podemos ser quem quisermos, e o melhor é que adquirimos conhecimento algo que ninguém pode  tirar de você, não posso te contar exatamente as experiências que você pode ter ao abrir um livro e explorar seu conteúdo, mas posso te ajudar a entrar nessa aventura e te mostrar o caminho, topa ?

Quero contribuir de uma certa forma, para que a nossa geração e as gerações futuras não perca esse tesouro, essa magnifica arma que combate a ignorância e o vazio.

Contarei minhas experiências incríveis que vivi através dos livros, e quero que comentem suas experiências também. Darei sugestões de livros para lerem.