Gente esse livro que irei relatar um pouco, simplesmente adoro ele, foi um dos livros que me marcaram, lembram em um outro post meu que falei que os livros nos fazem viajar por mundos desconhecidos e extraordinários ? pois bem, esse é um deles, apesar que sou suspeita pra falar pois sou amante de ficção e de tudo que me faz sair desse mundo (rsrsrs). Se você for daquelas pessoas mais realistas e que não tem muita imaginação não leia esse livro, agora se você for um curioso, e imagina um mundo além desse, recomendo que leia, escreverei algumas partes do livro para vocês terem uma noção:
" Quem não acredita em magia, jamais a encontrará ".
Bom, esse livro de literatura fantástica é composto por vários contos sobre magia e magos, organizado por Peter Haining, colocarei aqui os tópicos;
Ann Radcliffe, Os mistérios de Udolpho (1794)
O mundo da magia, por Peter Haining
O professor de Lara e o encantamento de dois centavos, de E. Nesbit
Escola para o Extraordinário, de Manly Wade Wellman
O diretor demônio, de Gillian Cross
Bandos de fantasmas, de Humphrey Carpenter
Grimnir e a Alteradora de Formas, de Alan Garner
O Misterioso Oliver, de Russell Hoban
Os Guardiães do Descobridor, de Joan Aiken
Os Endiabrados, de William Harvej
A Magia de Voar, de Jacqueline Wilson
O Enigma Chinês, de John Wyndham
O Desejo, de Roald Dahl
O Menino Invisível, de Ray Bradbury Meu Nome é Dolly, de William E Nolan
Algo para Ler, de Philip Pullman
O Centésimo Sonho de Carol Oneir, de Diana Wynne Jones
"A magia exerce uma atração universal."
Se um dia você for à pequena aldeia de Cader Idris, em Corris, no vale das grandes montanhas Welsh, encontrará a entrada de algumas cavernas enormes, conhecidas como Labirinto do Rei Arthur. Em seu interior, está sentado um menino mago chamado Myrddin, popularmente conhecido como Merlin, que uma vez profetizou a chegada do guerreiro rei Arthur e previu a batalha entre um dragão branco e um dragão vermelho pelo futuro da nação galesa. O menino, de aparência inteligente e cabelo louro, em sua túnica de tecido de saco, não é real, claro, e sim um modelo aparentemente vivo de um dos muitos magos que, durante gerações, praticaram a sua antiga arte da magia.Mas acredite, os magos são reais e não apenas personagens imaginários das mentes de contadores de histórias como T. H. White, J. R. R. Tolkien e, mais recentemente, J. K. Rowling. Fato é que os magos têm estado por aí há séculos. Na Bíblia, no Capítulo 19 de Isaías, eles são chamados de "feiticeiros", e você pode encontrá-los também nos poemas de John Milton, em A Tempestade, apresentando o mago Próspero. Na maioria das vezes, são descritos como homens mais velhos: altos, com barba, cabelo ondulado, vestindo longos mantos decorados com símbolos místicos e segurando bastões mágicos. Também existem as mulheres feiticeiras, conhecidas como magas, e uma, muito famosa, é mencionada por Percy Shelley em seu livro de fantasia A bruxa de Atlas com as seguintes palavras: "Todos os dias aquela senhora maga sentava-se reservadamente, decifrando rolos de Venerável antigüidade." Não obstante, cada uma daquelas pessoas começou o aprendizado da magia quando ainda jovem, e não poucas, subsequentemente, se tornaram o foco de mitos e de lendas, bem como de inspiração para contos. No passado, sempre se falava a respeito desses fazedores de magias em sussurros, numa mistura de temor e respeito, hoje, eles talvez sejam mais conhecidos como magos.
No norte da Inglaterra, em Alderley Edge, num íngreme despenhadeiro de arenito que se ergue da planície de Cheshire, pode-se encontrar um poço dos desejos que também é associado a Merlin. No poço, formado por uma fonte natural, há a seguinte inscrição:Beba desta até se saciar, Porque a vontade do mago Jaz a água jorrar.Acredita-se que Merlin realizou uma de suas maiores proezas de magia naquele local, abrindo maciços portões ocultos na face da rocha para revelar uma imensa caverna. Lá dentro, o rei Arthur e seus cavaleiros estavam adormecidos, esperando o chamado, quando os ingleses mais uma vez necessitassem de sua coragem e bravura. Essa lenda foi utilizada no famoso romance A pedra encantada de Brisingamen, de Alan Garner, que contribuiu para este livro.
Evidências a respeito de magos também podem ser encontradas em outros locais. Algumas vezes, eles parecem ter aterrorizado tanto as pessoas, que alguns tiveram o mesmo destino de Thomas Sche que, em 1596, foi queimado na estaca. Há referência a uma acusação, em 1751, sobre "uma grande multidão em Tring (Hertfordshire) que declarou vingança contra Osborne e sua esposa, acusando-os de mago e feiticeira", e um século mais tarde, o autor, William Hone, em seu Every-day Book relata que, em julho de 1825, "um homem foi afogado, sob a acusação de ser mago em Wickham Skeith (Suffolk)". Outros escritores falam mais favoravelmente a respeito das atividades dos magos, incluindo Henry Mayhew em sua obra London Labour and the London Poor (1851-62), citando um homem: "Considero-me um mago, o que significa conjurador, astrólogo e leitor da sorte". Três famosos magos do século XIX também são mencionados nos caminhos da magia e que se metamorfoseou em diversos animais para aprender seus caminhos.
"Espero, sinceramente, que as histórias que escolhi para este livro, acerca dessa tradição há muito existente transportem você, leitor, ao mundo da magia onde qualquer coisa, e quero dizer qualquer coisa mesmo, é possível. E assim espero, se a magia não for excessivamente poderosa, que lhe permitam retornar em segurança" (Peter Haining)